Visitação Pública
O navio-escola Juan Sebastián Elcano é um veleiro de quatro mastros e casco de aço. Atualmente é o terceiro maior veleiro do mundo e é o que navegou a maior distância.
Construído nos estaleiros ‘Echevarrieta y Larrinaga’ em Cádis, o Elcano tem uma história rica desde o início do projeto em 1923. Com duas funções principais – a formação de oficiais da Armada Espanhola e o apoio à política exterior ao receber visitantes – o navio oferece uma experiência prática aos estudantes durante uma viagem de cerca de 6 meses.
O Navio-Escola não possui mísseis, torpedos ou sistemas de armas para combate, mas conta com armamentos para a defesa própria. Os moradores da Espanha têm uma relação afetiva com o Elcano, e a Armada espanhola preserva o nome de todos que navegaram na embarcação desde 1928, quando as viagens educativas começaram.
Visitar este navio é uma oportunidade única para aprender sobre navegação à vela, explorar a linguagem peculiar dos marinheiros e ouvir histórias emocionantes e desafiadoras dos mares. Aguardamos ansiosamente mais detalhes sobre a visitação e a chance de Fortaleza receber esse ícone histórico.
O Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico", Capitânia da Esquadra brasileira, e a Fragata “Liberal”, da Marinha do Brasil, estiveram atracados no Porto de Fortaleza, no período de 18 a 22 de janeiro.
No dia 21 (domingo), das 09h às 16h, os navios estiveram abertos à visitação pública. A visitação foi gratuita e limitada ao cadastro neste site.
Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico"
O “Atlântico” é o maior navio de guerra da Marinha do Brasil, e também da América Latina. O meio naval tem 208 metros de comprimento, 36,1 metros de boca (largura) e conta com um efetivo de cerca de 1000 militares.
O Navio foi adquirido pela Marinha do Brasil em 2018, junto à Marinha Real Britânica. Foi construído em meados dos anos 90 pelas companhias Kvaerner Govan e VSEL, na cidade portuária de Barrow-in-Furness, Inglaterra. Seu nome remete às Grandes Navegações portuguesas e atesta a relevância do Oceano na conformação da nossa nação, bem como faz alusão ao entorno estratégico brasileiro.
O Navio foi projetado para tarefas de controle de áreas marítimas e projeção de poder sobre terra, pelo mar e pelo ar, destacando-se pela sua grande capacidade de realizar operações aéreas e operações anfíbias. Além disso, o meio naval também é capaz de realizar missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, evacuação de pessoal e operações de manutenção de paz.
No seu histórico de serviço, constam operações navais em apoio a ações humanitárias no Kosovo e na América Central. No ano 2000, participou da Operação Palliser, em Serra Leoa, na África Ocidental. Logo em seguida, operou no Oriente Médio, na Guerra do Iraque, e em 2009 foi deslocado para a Ásia, novamente para operações navais em apoio a ações humanitárias, além de participar, posteriormente, de operações no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Fragata Liberal
A Fragata “Liberal”, navio de guerra da Marinha do Brasil, construído nos estaleiros da Vosper Thornycroft, na Inglaterra, foi incorporado à Marinha em 18 de novembro de 1978. Sua missão básica é “conduzir ações da guerra naval, a fim de contribuir para o controle de áreas marítimas, a negação de uso do mar ao inimigo, a projeção de poder sobre terra e dissuasão”. O Navio é subordinado ao Comando do Primeiro Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1) e tem sede na cidade de Niterói-RJ.
Ao longo de mais de 40 anos de serviço, a Fragata “Liberal” realizou inúmeras comissões com navios da MB e marinhas amigas, além de ter operado em conjunto com as demais forças singulares e forças internacionais, sempre demonstrando elevado nível de adestramento e aprestamento de seu pessoal.
